sexta-feira, 26 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

CIDADANIA

Na semana de oito de Março, o observatório da cidadania e da filosofia promoveu uma exposição sobre a exploração da mulher, no âmbito das comemorações do seu dia internacional. Esta exposição em dois pólos, bloco A e polivalente, teve como principal objectivo interpelar toda a comunidade educativa no sentido de despertar para esta realidade, conhecida por todos, mas quase sempre envolta em neblina e indiferença. Quem viu esta exposição com certeza não ficou indiferente ao simbolismo das imagens que remetem para conceitos como: sofrimento, impotência, dor psicológica, desfragmentação, vergonha.
Esta data, oito de Março, está mundialmente associada às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, justiça e igualdade social. A criação do dia internacional da mulher, provavelmente alguns não o sabem, mas está associado a um episódio trágico marcado por uma histórica repressão sobre as mulheres. Em 1857, 129 tecelãs de Nova Iorque foram mortas carbonizadas dentro da fábrica onde trabalhavam, apenas porque organizaram uma greve para obterem melhores condições de trabalho. No dia oito de Março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas e atearam fogo, matando as operárias que apenas queriam melhores condições para melhor exercerem as suas funções. Foi a primeira greve alguma vez organizada por mulheres. Este trágico episódio teve apenas como efeito positivo, uma maior sensibilização da sociedade para este tipo de repressão sobre mulheres, surgindo em 1910 a ideia de criar uma data para marcar as questões femininas e lembrar a morte destas operárias. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa e a data passou a ser comemorada no mundo inteiro.
Os dados estatísticos falam por si. Em Portugal morrem por cada ano, cerca de 40 mulheres vítimas de algum tipo de violência exercida contra elas. Os agressores estão bem identificados: maridos, ex- maridos e namorados. Sim, namorados. A violência começa muitas vezes no namoro e todos temos que estar atentos aos primeiros sinais.
Segundo dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), há, por ano, cerca de 14000 crimes de violência no seio da família, e 91% das vítimas são mulheres. A grande maioria (60.4%) dos maus-tratos são físicos, mas também podem ser psíquicos, ameaças, difamação, subtracção de menor, violação de obrigação de alimentos, violação ou abuso sexual…
A violência contra mulheres não é um problema de mulheres: é um problema dos homens, é um problema de toda a sociedade. É um tipo de violação dos direitos humanos e todos os Estados são responsáveis. Temos a obrigação moral de denunciar os casos que conhecemos. Violência contra mulheres é em Portugal um crime público, não podemos ser cúmplices!

Criacionismo Versus Ateísmo

quarta-feira, 24 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

O Pianista
O diretor Roman Polanski (Chinatown) leva às telas a história de um pianista polonês que precisa se esconder no Gueto de Varsóvia para sobreviver em plena 2ª Guerra Mundial. Com Adrien Brody. Vencedor de 3 Oscars.